On quinta-feira, 24 de junho de 2010

Frade metaléiro participa de festival de música na Itália.

Hoje em dia nos deparamos, cada vez mais, com uma infinidade de estilos musicais "profanos" ou "mundanos" servindo de base musical para canções evangélicas ou gospel. É rock, pop, funk, forró, dance, sertanejo, pagode, etc... Um fenômeno que cresce numa rapidez adimirável. Vendas exorbitantes tanto de originais quanto de piratas (e depois querem falar da moral cristã. Quem é que compra disco e dvd gospel pirata? Ateus?).

Hoje, dando uma espiada no blog Não Salvo, me deparei com uns vídeos já antigos de um funk do Senhor chamado Chuta que é Laço, extremamente cômicos e que mostram um pouco dessa nova realidade do mercado fonográfico da qual falamos e da "maldita" inclusão digital (pelo menos nesse aspecto sim, é maldita). Não que eu seja contra os religiosos de fazerem músicas para adorarem seus amigos imaginários, por mim..., mas ficar rebolando e batendo cabeça pra Jesus já é outros 500 se considerarmos os padrões de conduta e moral na qual dizem adotar. Não adianta cantar letras do tipo "Jesus me salvou" fazendo uma coreografia à la boquinha da garrafa ou "ralando coxa" no balanço de um forró mela-cueca.

Vou deixar um cristão falar desse assunto. Percebe-se que muitos deles estão inconformados com essa nova postura de determinados indivíduos. Segue trecho de um artigo do Pr. Carlos Rizzon publicado no blog Igreja Urbana, na qual trata do tema música e motivação, atentando-se não só para o fato aqui colocado, da incompatível postura do estilo musical com a postura esperada para um cristão, mas sobretudo, do que motiva músicos bons a seguirem esse caminho, não só com músicas golpel, mas também "mundanas", abandonando o seu tão ostentado ministério (que palavrinha chata essa dos crentes). E a resposta desse cristão foi: o dinheiro.

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Segue o trecho:

E comecei a pensar na mentalidade de prostituta que tomou conta de muitos, senão a maioria dos músicos Cristãos e porque não dizer pregadores e pastores. A grande maioria não entende identidade, destino, propósito ou chamado e simplesmente segue a “unção” ou o som do momento. Se o “mover” é chuva ele começa a chover, se o “mover” é Rock então vamos todos fazer Rock.
 Irmãos até quando vamos tratar o talento/chamado que Deus nos deu como fonte de renda? Nada contra o se ganhar dinheiro ou querer viver da música e ter uma vida confortável, mas, vender o chamado que Deus tem para nós não está correto, simplesmente agimos como prostitutos, pois a prostituta faz o que faz não pelo prazer, mas pelo dinheiro.
[...] Se for para fazer música simplesmente que venda, se esta é nossa motivação, melhor seria que fossemos trabalhar como músico na noite, porque ai pelo menos a sua motivação seria correta."

[...] O que faz uma canção ser considerada evangélica ou gospel? Seria o fato de ela ter uma letra que fale sobre Deus ou cite a Bíblia como fez Renato Russo na bela canção sobre o amor, baseada na carta de Paulo aos Coríntios 13:1, somente isto faz com que ela seja gospel/Evangélica ?
Porque somente a música esta passiva de demonização quando feita por não “crente”? E os que jogam futebol, as novelas, malhação e etc são todos “crentes”? Será que todas as canções gravadas por professos “crentes” já é automaticamente gospel/Evangélica?"
Fica de "gruja" o vídeo de uma música que reflete bem tudo isso. De Zeca Baleiro, curtam a música Heavy Metal do Senhor.
 

Camisas Vero

1 comentários:

Ábia Costa disse...

kkkkkkkkkk...nem conto que já dancei o "Chuta que é laço" ahsuahsuahsuahs...e já fui em vários Undergrounds cristão =/

Passado Sódido, ignorem ¬¬

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