On terça-feira, 24 de agosto de 2010

É o que afirma Richard Lynn, professor emérito e chefe do Departamento de Psicologia da Universidade do Ulster na Irlanda do Norte. Ph.D. pela Universidade de Cambridge, é um dos maiores especialistas em estudos de inteligência em raças e gêneros.

Graças ao seu campo “minado” de estudos, ele provoca com suas descobertas os mais variados ataques, mas ele entende muito bem qual é a sua posição. “Faz parte do ofício de um cientista revelar o que as pessoas não estão prontas para receber”, afirma. O que nos leva diretamente a Bertrand Shaw quando este afirma que as grandes verdades começam como grandes blasfêmias. E Richard Lynn nos apresenta uma, e uma das grandes: Os mais inteligentes são mais propensos a questionar dogmas religiosos. Em geral, o nível de educação também é maior entre as pessoas de Q.I. maior. Se a pessoa tem uma educação melhor, ela possui acesso a teorias alternativas da criação do mundo. Por isso, um Q.I. alto leva à falta de religiosidade. O estudo publicado reune dados de diversas pesquisas (o que se chama de “meta-pesquisa”, o que lhe confere maior peso e credibilidade pois não parte de uma única fonte) e é o mais completo sobre o assunto.

A média da população dos Estados Unidos, por exemplo, tem Q.I. 98, alto para o padrão mundial, e mesmo assim, 90% da população acredita em uma divindade. Essa exceção porém é explicada por Lynn devido ao grande fluxo de imigrantes de países católicos, como o México, que ajuda a manter índices altos de religiosidade na população. Tiradas as ondas migratórias, o país teria um índice muito maior de ateus, parecido com os encontrados na Inglaterra (41,55%) e Alemanha (42%).

Cuba é outro país que à primeira vista seria uma exceção, pois, baseado em sua porcentagm de ateus (40%), o Q.I. da população (85) deveria ser maior que o americano. No entanto, houve muita propaganda contra a crença religiosa. Lá em Cuba não teria se chegado ao ateísmo pela inteligência. A população não chegou a se atéia pois questionou a religião. Foi uma imposição governamental.

O Brasil segue a lógica descrita pela pesquisa de Lynn: Possui um porcentual muito baixo de ateus (1%) e Q.I. mediano (87). É um país miscigenado e sofreu forte influência do catolicismo de Portugal e das crenças vindas com os negros da África.

Lynn conclui que a religião é um instinto. O homem primitivo possuía uma crença religiosa (ainda que com outros discursos e personificações) e por uma série de fatores, se manteve até hoje. Mas, acredita ele: “Somos capazes de superar isso com a razão”.

Fonte: Revista Época
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http://lablogatorios.com.br/supercordas/2008/08/11/ateus-sao-mais-inteligentes-do-que-religiosos/

Camisas Vero

2 comentários:

Don Juan disse...

Não seria Bernard Shaw?

Yuri S. C. disse...

“Os mais inteligentes são mais propensos a questionar dogmas religiosos.”
Até ontem isso não era ser ateu, nem exclusividade de um.

“Se a pessoa tem uma educação melhor, ela possui acesso a teorias alternativas da criação do mundo.”
Embora eu não seja autoridade, desconheço relação necessária entre criação do mundo por um deus e crença em deus.

“Por isso, um Q.I. alto leva à falta de religiosidade.”
Que também até ontem não era ser ateu.

“o que se chama de “meta-pesquisa”, o que lhe confere maior peso e credibilidade pois não parte de uma única fonte”
Depende das fontes.
Sim, nesse universo de publicações científicas depende das fontes.

“Essa exceção porém é explicada por Lynn devido ao grande fluxo de imigrantes de países católicos, como o México, que ajuda a manter índices altos de religiosidade na população.”
Levando assim, os inteligentes a continuarem crentes.
Isto é, destroçou todo o início do texto que dava a entender um melhor censo crítico devido à instrução e inteligência.

“Tiradas as ondas migratórias, o país teria um índice muito maior de ateus, parecido com os encontrados na Inglaterra (41,55%) e Alemanha (42%).”
Em breve publicarei algo no meu blog sobre esses dados (%) mentirosos.

“No entanto, houve muita propaganda contra a crença religiosa.”
Ou seja: relação não é causa.
(não é o ateísmo que causa a pessoa a ‘inteligência’ nem a ‘inteligência’ de uma pessoa que causa o ateísmo)

“É um país miscigenado e sofreu forte influência do catolicismo de Portugal e das crenças vindas com os negros da África.”
Noutras palavras: miscigenação leva à crença que é sinônimo de burrice.

“Lynn conclui que a religião é um instinto.”
Só mais uma conclusão sobre a religião, no mar de tantas outras conclusões.

“Fonte: Revista Época”
Outra m*rda da revista época? Não bastou o GPI?
PQP! O jornalismo brasileiro vai mal...

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