On quinta-feira, 3 de junho de 2010

Acredito no realismo do dia-a-dia.


Penso que é demasiada “bondade” sermos otimistas num mundo falido moralmente, nesse lugar povoado de demências, corrupção, engôdos e enganos, falsidade e mentiras, guerras e destruição. Cansa-me ver esta “bandidagem” presente em nossa sociedade, em nosso meio. Hoje, se confiamos, somos babacas, enganáveis, a próxima vítima de um golpe qualquer... Se não logramos confiar, tornamo-nos céticos, ateus, racistas, preconceituosos, duros e intransigentes... Não importa a razão, a antítese sempre estará viva. Desconfio do homem, não do mundo! Se não compactuo com a tragédia humana, é porque ainda posso pensar, refletir, ponderar e escrever.

Aquilo que alguns chamam de fé, boa vontade, motivação..., eu encontro na palavra "beleza" o sinônimo para todas elas, a tradução.

Encontrar a dita "beleza" no mundo de hoje, parece-me quase utópico, escrever sobre ela seria encontrar a verdadeira genialidade do poeta. Escrever sobre amor e poesia deixo para quem de fato sabe fazer.

Se de fato sou “pessimista”, uma mais desamparada na multidão, é porque desejo enxergar essa realidade com olhos bem abertos!

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