On domingo, 9 de maio de 2010


Os espiritismo se finge de ciência sim. Sem contar toda a pseudo-ciencia contida no "Livro dos Espíritos", já tive a oportunidade de ler livros "psicografados" onde, por exemplo se trata da evoluçao como um mecanismo divino - a historia dos seres evoluindo "desde a primeira ameba" (sic), como se a vida tivesse começado com protozoários mesmo, e como deus coloca o espírito SOMENTE NOS HUMANOS em algum ponto desta evoluçao.
O entendimento no contexto espírita de evoluçao data antes de Darwin e era fortemente influenciado pela corrente cientifica da época, o lamarckismo, que dizia que evoluçao nao era uma forma de variação genotípica para adaptaçao ambiental por seleção, mas sim uma FORMA DE MELHORA - isso explica pq os espíritas usam conceitos de espiritos evoluidos e expiação, e recorrem a explicacoes totalmente pseudo-cientificas como a anterior.
Outra passagem q tive oportunidade de ler é de um capitulo de outro livro dedicado "Às evidências da reencarnação". Aqui vemos uma típica aplicação do método "científico" espírita: as evidências apresentadas pela autora espiritual é de que "desde cedo na história da humanidade, diversos povos acreditaram na reencarnação". E essa é a argumentação dela, falácia típica, do tipo ad populum (apelo ao popular), que no final das contas não prova, no termo técnico mais correto, PORRA NENHUMA.

Sobre os inúmeros casos de cura: A falta de explicação científica não é evidência para a explicação sobrenatural - isso é um tipico argumento falacioso do tipo cum/post hoc ergo propter hoc. Para vc entender o meu ponto, vou recorrer à retórica: o que vc me diz sobre inúmeros casos de mortes sem explicação pela ciência? Quando uma pessoa saudável e boa, sucumbe a uma morte súbita? Isso é uma evidência para a não existência de deus? Ou pode ser que existam fatores q nao soubemos explicar a priori?

Sobre a psicografia: para mim, n eh comunicacao dos mortos, porque essa n é a explicacao mais racional e NATURAL (nem a mais simples). Creio q posso separar nos seguintes grupos:

a) Falsos psicógrafos deliberadamente mentirosos - só "psicografam" como uma forma de criar falsas evidências para o mundo paralelo espiritual e para gerar textos e livros que fortalecem a doutrina, como toda religião que tem seus "testemunhos de fé".
b) Pessoas muito suscetíveis à auto-sugestão - interpretariam pensamentos, racionalizaçoes ou experiencias intelectuais involuntárias como manifestação espiritual e atribuiriam textos, vontades e experiências visuais ou sensoriais como presença espiritual (eu já fui assim e senti isso qnd criança, tive certeza absoluta de que exisia um espírito atrás de mim na sala escura, com tanta certeza q conseguia sentir o ar mais frio e nao ousei olhar para trás).
c) Atividade cerebral anormal - distúrbios mínimos ou mais severos que afetam as áreas sensoriais do cérebro e que, junto à doutrinação recebida pela pessoa, são associadas às experiências espirituais por pura crença de que aquilo é manifestação espiritual e não um problema médico.

Chico Xavier, por exemplo, eu encaixaria no terceiro grupo, já que ficou demonstrado medicamente num MRI de seu cérebro enquanto ele psicografava a atividade de regiões cerebrais geralmetne associadas com as alucinações visuais e sensoriais, comumnente vistas em quadros de esquizofrenia - isso n quer dizer q ele era esquizofrenico, mas é a explicaçao médica para o que ele, teoricamente, presenciava.
Tem tb no youtube um video de um ateu que disse q via e conversava com espiritos, procurou igrejas e doutrinas diversas, mas q a única coisa q resolveu foi A MEDICINA OCIDENTAL, que diagnosticou ele com PSICOSE POR STRESS EXCESSIVO: http://www.youtube.com/watch?v=xTf0EsKrbF0&feature=player_embedded

Então, considerem SERIAMENTE a possibilidade de estas sensacões ditas "espirituais" serem manifestaçoes neurológicas, SIM.

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