On sexta-feira, 30 de abril de 2010

Vestigial não significa inútil. Um vestígio é "um traço ou sinal visível deixado por algo perdido ou desaparecido" (G. & C. Merriam 1974, 769). Exemplos de vestigiais são:

  • Ossos de pernas em cobras.
  • Restos de olhos em peixes cegos de cavernas (Yamamoto e Jeffery 2000).
  • Dedos extras em patas de cavalos.
  • Asas de aves e insetos que não voam.
  • Molares em morcegos vampiros.
  • Dentes de leão (se reproduzem sem fertilização, mas mesmo assim produzem flores e pólen).
  • Ossos da pélvis em baleias.
  • Os lagartos do gênero Cnemidophorus. Somente a fêmeas se reproduzem, sem a necessidade do macho, por partenogênese. Mesmo assim os machos tentam inutilmente copular com as fêmeas.
  • Pelos no corpo nos seres humanos.
  • Arrepio (vestígio da tática que os animais usam para parecerem maiores quando ameaçados).

Entre muitos outros. Se hoje esses vestigiais possuem função ou não é irrelevante. Eles com certeza não possuem a função que nós esperaríamos ver em tais partes em outros animais, os quais os criacionistas alegam que tenham um "design".

Órgãos vestigiais são evidência da evolução porque nós esperamos que as mudanças evolucionárias sejam imperfeitas enquanto as criaturas evoluem e adotam novos nichos. O criacionismo não é capaz de explicar os órgãos vestigiais. Eles são evidência contra o criacionismo porque eles provam que o "designer" criou estruturas sem função, sem propósito, ou com a função seriamente prejudicada, imperfeita, comprometida, etc, exatamente o contrário do que o criacionismo advoga.



Fonte:Erros criacionistas

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