On terça-feira, 15 de dezembro de 2009


Essa música representa bem o pensamento da grande maioria com relação ao que podemos ver ao nosso redor.
Quase uma totalidade pensa dessa forma e toma essa linha de raciocínio para usar como uma evidência de uma possível existência divina, leva os agnósticos a ficarem em cima do muro, por acharem que tudo é lindo, what a wonderful world.




Sempre no blog tenho lhes apresentado uma forma mais limitada de observar a vida, hoje abordarei de uma forma mais "macro". Normalmente meus maiores argumentos são a injustiça social e econômica. As ações do homem em si e um possível deus que não está nem aí para nada. Mas especialmente hoje farei uma abordagem diferente.

No aspecto de beleza, concordo com essa quase totalidade. Realmente nossa morada é bela e quase nos faz pensar que é ímpar. Leva-nos a, por achar único, que alguém com consciência criou tudo por algum motivo, independente de um conceito religioso em específico. Se pensarmos que tudo sempre foi assim, podemos, quase que irrefutavelmente, concluir que é tudo mais especial ainda. É como se fosse uma caminha quentinha, com lençois e cobertores cheirosos com direito a um ursinho de pelúcia ou um carrinho de brinquedo para nos aconchegar mais nessa casa imensa que é o universo.

Quem deita e fica aconchegante e dorme tranquilamente, aproveitando todo o conforto da cama preparada, jamais pensa, nem menos sonha em como aquela caminha tão gostosa de deitar chegou ali, pelo que seus elementos passaram. Mas entre muitas pessoas que deitam  uma acaba pensando em tal. Vai além do usufruto. E a história confirma toda essa minha afirmação.

Quando passamos pelos primeiros anos de ensino nos passam como tudo pode ter chegado a esse ponto.
As explosões, o magma, a inexistência de vida e as possíveis formas de surgimento das primeiras formas de vida.

Não seria prepotente de nossa parte pensar que só existe o nosso leito? Quantas árvores foram derrubadas e não foi construído nenhum? Quantos dormem em um pano sujo no chão? Enfim, não podemos olhar para o nosso planeta e sermos prepotentes ao ponto de acharmos que toda essa beleza que vemos aqui, não se repetiu em algum lugar, que tudo isso é palco só para essa nossa aventura, aqui na Terra.

Para os religiosos os ateus são prepotentes em afrontar milhares de anos de sabedoria humana, e questionar a existência do divino. É muita arrogância desafiarmos essa "sabedoria" coletiva. Mas não é, alguém sempre vai pensar diferente. Outros em minoria e muitos no coletivo.

Todos tem o direito de olhar o nosso mundo da forma que lhes fizerem  felizes, mas sempre os que vão em busca das respostas para as perguntas, os que racionalizam, são os que nos trazem um maior conforto nessa caminha, quentinha, gostosa, cheirosa e confortável que arrumamos para nós mesmos, que é a nosso Wonderful World..

Camisas Vero

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